Cientistas produzem pernas roboticas inteligentes para auxiliar amputados

Melhoria de vida

Investigadores testam próteses inteligentes e exosqueletos que podem mudar a vida de deficientes e amputados


Um grupo de cientistas na Itália esta a desenvolver um mecanismo de protecção para o exosqueleto (armadura eletrônica), o que vai permitir as pessoas tetraplégicas apanhar objectos e vai poder ser aplicada a uma prótese de braço ou a uma mão biónica

O diferencial dessa nova protese de perna que está em fase de testes é que em apenas 0.3 segundos ela consegue identificar e corrigir a perda de equilíbrio, accionado por um mecanismo que simula a queda.

“Queremos que o sistema saiba automaticamente o que pretende fazer, é  por isso que precisamos de desenvolver a parte cognitiva destes robos”, afirma Nicola Vitiello, professor no instituto e coordenador do projeto Cyberleg++.

Parte da perna biónica foi desenhada no Instituto de Biorobótica,  além disso, investigadores cruzam várias áreas de conhecimento, uns estudam os parâmetros do andar, outros transferem-nos para os robos.

Raffaele Molino Lova, coordenador clínico do laboratório Marelab, explica que os pacientes amputados pela parte debaixo da perna (transfemorais), gastam mais energia para andar do que outras pessoas. O objectivo desta protese activa da pélvis e de dar-lhe a energia suficiente para não se cansarem tanto a andar.

A  previsão é que se os testes continuarem apresentando resultados positivos as proteses bionicas estejam no mercado em poucos anos.

Por: Darinca Emília e Sheila Regina





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