Próteses robóticas inteligentes beneficiam pessoas com pernas amputadas

Ciência e Tecnologia 
A nova tecnologia visa ajudar  pessoas com pernas amputadas e também pode ser aplicada a uma prótese de braço, ou uma mão  biónica.


Os cientistas descobriram que os pacientes amputados pela parte de baixo da perna (tranfemurais), gastam mais energia ao andar do que as outras pessoas e por isso criaram uma prótese inteligente capaz de proporcionar energia suficiente para os amputados não se cansarem tanto ao andar.

A professora do Instituto de Biorobótica Nicole Vitiello,  explica que com esta tecnologia pretende-se que o sistema saiba automaticamente o que a pessoa quer fazer e para tal precisaram de desenvolver a parte cognitiva destes robôs que envolve o ato de pensar e agir.

A protese é composta por dois motores, no tornozelo e no joelho, que antecipam os movimentos do amputado, graças a sensores estrategicamente colocados para monitorar todos os passos.

A equipe também está empenhada em desenvolver um mecanismo de arnês (um espécie de cinto de segurança) para um exosqueleto (uma espécie de armadura externa) que em apenas 0,3 segundos, identifica e corrige a perda de equilíbrio, acionado por um mecanismo que simula a queda.

O investigador e engenheiro mecânico Joost Geeroms, explica que sensores estão nas duas solas, um colocado na prótese e outo na perna saudável. “Depois temos sete unidades de medidas de inércia.

Toda a informação é recolhida, armazenada e processada dentro da prótese. Portanto, estamos sempre a medir o que as pernas estão a fazer, por onde andam, como se movem. Com base nesta informação, comparamos ao modelo e sabemos se o utilizador está a andar, se vai pelas escadas, ou se se quer levantar, por exemplo”, explica.

Daniel Bellini, um dos beneficiários  da prótese que testa o equipamento no laboratório, perdeu uma perna há  quinze (15) anos, num acidente. Hoje faz parte de um dos projectos voluntariado europeus que procura tornar a vida mais fácil a amputados como ele. Após duas sessões com uma perna robótica, já consegue subir escadas, passo a passo.

Por Emerso Monjane, Enoque Daniel e Germano Vasco



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