Cientistas europeus testam o grau da consciência em pacientes vítimas de Aneurisma

Foto ilustrativa de uma sinapse

Saúde
Equipe do projeto esta otimista com os resultados parciais apresentados pelos pacientes belgas.

Pesquisadores do Projeto Europeu Luminous realizado em Barcelona buscam intensificar o grau de reatividade e fazer com que seja mais fácil para os pacientes inconscientes  melhorar a memória e a atenção.

Os cientistas usam ferramentas tecnológicas únicas, como um capacete de electrodos e softwares, para o desenvolvimento das ciências cognitivas. No caso dos pacientes em estado de consciência mínimo, a partir deste estudo, será possível que estes mostrem alguns sinais de consciência.

"Nosso desafio e ajudar os neurônios a se comunicar entre eles mais facilmente. Se por exemplo, for estimulado o córtex (região da parte externa do cérebro onde se concentram as funções cognitivas superiores), nós conseguimos estimular a memória e a atenção”, explica o coordenador do projeto Luminous, Aureli Soria.

Entre os pacientes voluntários desta pesquisa está a belga Evelyne, uma mulher de 39 anos que sofreu um aneurisma em 2018, ou seja, ela teve um rompimento de um vaso no cérebro que a deixou em estado de coma. A partir dos experimentos ela já conseguiu melhorar um pouco, mas está num estado definido como de consciência mínima.
       
Este resultado e fruto das investigações do grupo de cientistas europeu que tentam medir o estado de consciência dos pacientes envolvidos. A equipe quer descobrir até que ponto o estado de consciência pode ser alterado, por meio de sinais eletromagnéticos não invasivos (que não machucam e não casam dor).

"Estes pacientes passam por intensos períodos de observação e dependendo de como é aplicada a estimulação, o grau de consciência que recuperam pode variar. Por isso testamos vários métodos de estimulação diferentes", explica o Engenheiro Biomédico David Soria.

Até agora, metade dos participantes no estudo têm demonstrado alguns sinais de melhoria e por isso a previsão e que a investigação continue para ajudar milhões de pessoas pelo mundo.

Por Rostalina Balate, Mauro Zibia

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