Gripe H1N1 pode alastra-se na capital de Moçambique

Surto
Maputo está a abraços com um surto de gripe e as autoridades consideram a situação como “grave” mas avançam que o número de casos ainda é desconhecido.

Para combater o alastramento do vírus o cidadão moçambicano e aconselhado a evitar locais públicos e sem ventilação, evitar contacto íntimo com pessoas que não estejam bem e que tenham febre ou tosse, e lavar as mãos com água e sabão frequentemente e quando necessário.

Sem dados reais sobre a dimensão do surto as autoridades de saúde ainda não recomendam a vacinação da população.

As autoridades de saúde em Moçambique revelam que se trata de uma gripe violenta do vírus H1N1, mas reconhecem que ainda não tem contabilizado o número de casos, como explicou Sheila Lobo de Castro, Diretora da Saúde da Cidade de Maputo.

Surto Mundial
O último surto de gripe mundial entre 2009 e 2010 foi causado pelo vírus H1N1. Os estudos realizados sobre este surto revelaram que, na época, pelo menos, uma em cada cinco pessoas no mundo estava infetada no primeiro ano.

Face a esta ameaça, a Organização Mundial de Saúde (OMS) elaborou um plano global que sublinha três principias objetivos; a proteção da população mundial, a implementação de bons serviços nacionais de saúde e a vigilância da população.

Segundo a organização, inevitavelmente, o mundo irá enfrentar outro surto de gripe. "Por isso é preciso estar preparado e vigilante. As ameaças de gripes estão sempre presentes", afirmou o diretor-geral da OMS, Tredros Adhanom Ghebreyesus.

Como forma de vigilância e prevenção a OMS recomenda a vacinação anual, especialmente a pessoas que trabalham na área de saúde e a pessoas mais vulneráveis (idosos, crianças e doentes crônicos), de forma a reduzir a transmissão, a mortalidade e a mortalidade.

A OMS ainda afirmou que o próximo surto de gripe é uma questão de quando, e não de se.
"As gripes causadas por vírus infectam milhares de milhões de pessoas todos os anos, em surtos sazonais. Deste número, cerca de 3 a 5 milhões são casos graves", finalizou Adhanom Ghebreyesus.

Por Narciso Chauque e Rafael Levi



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