Surto de gripe inquieta a população de Maputo


Vírus H1N1
Gripes causadas por vírus infectam milhões de pessoas pelo mundo, todos os anos, em surtos sazonais.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou, na primeira quinzena de março, um plano global para proteger a população de uma nova ameaça de gripe entre o período entre 2019 e 2030.

Os estudos realizados pela organização sobre este surto revelam que, pelo menos, uma em cada cinco pessoas no mundo estava infectada no primeiro ano em que a gripe H1N1 surgiu, em 2009.

Este ano, a capital moçambicana, Maputo, já está a enfrentar um surto de gripe causado pelo vírus H1N1, que é o vírus da gripe conhecida como gripe suína. 

As gripes infectam milhões de pessoas no mundo todos os anos, em surtos sazonais. Deste número, cerca de 3 e 5 milhões são diagnosticados como casos graves.

As autoridades de saúde em Moçambique reconhecem que ainda não foram contabilizados os números de casos no primeiro semestre de 2019, mas consideram a situação como “grave”. Mesmo assim, contrariando uma orientação da OMS, ainda não recomendam a vacinação da população.

“Por enquanto só aconselhamos para que as pessoas evitem locais públicos ou sem ventilação, o contacto com pessoas que tenham febre ou tosse e ainda hingienizar as mãos e o rosto sempre que possível”, explicou Sheila Lobo de Castro, Directora da Saúde da cidade de Maputo.

Segundo a OMS, o mundo poderá, inevitavelmente, enfrentar outro surto de gripe, porém é preciso estar preparado e vigilante. “A ameaca de gripe esta sempre presente” afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

Face a este cenário a OMS adotou alguns objectivos prioritários para lhe dar com esta nova ameaça de surto, entre eles, a proteção da população mundial, a implementação de bons serviços nacionais de saúde e a vigilância da população.

A Organização Mundial de Saúde também recomenda a vacinação anual como forma de vigilãncia e prevenção, especialmente a pessoas que trabalham na área da saúde e a pessoas mais vulneráveis (idoso, crianças e doentes crônicos) de forma a reduzir a transmissão, a morbilidade e a mortalidade.

Por: Arlinda Migliette, Denice Lopes e Enia Lipanga


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