Tecnologia
O Desenvolvimento
desta tecnologia poderá ajudar muitas pessoas que sofrem amputação pelo mundo. As
próteses poderão ser substituídas pelas pernas robóticas trazendo mais
segurança e conforto aos seus usuários.
Sessão de ensaio da perna robótica |
As
pernas robóticas estão a ser desenvolvidas na Itália. Uma das pesquisas sobre o
assunto está ser levada a cabo na Toscânia, onde grupo de investigadores testa
estrutura biónica (exosqueletos) para auxiliar a locomoção de pessoas com
dificuldades de mobilidade.
Antes
do desenvolvimento das pernas robóticas, pacientes tinham de fazer muito
esforço para se movimentar de um lado para o outro, como é caso de Daniele Bellini,
que sofre de amputação no joelho e partiicipa como voluntário da fase de teste das pernas biónicas. "Com a prótese usada antigamente não era possível subir as escadas sem parar,
no entanto apos duas sessões com a perna robótica já consegue subi-las facilmente", comemora.
Um
outro protótipo de perna robótica foi testado no paciente Baissa Abderrahman
que sofre de amputação na parte de baixo da perna, como forma dos
investigadores medirem o esforço físico e cognitivo que faz.
O coordenador clínico do laboratório Marelab, Raffaele Molino Lova, explica que os
pacientes com este tipo de amputação gastam muito mais energia para andar do
que as outras pessoas. "O objectivo da prótese é activar a pélvis dando energia e não cansando
os pacientes".
O destaque desta pesquisa é que os
cientistas estão a desenvolver um mecanismo de segurança para os usuários da perna bionica. Isto porque em apenas 0,3
segundos, a perna bionica vai identificar e corrigir a perda de equilíbrio, acionando o mecanismo que
simula a queda.
No Instituto de Bio robótica, em Pontedera, investigadores cruzam
várias áreas de conhecimento, uns estudam os parâmetros do andar, outros
transferem-nos para os robôs.
Nicola
Vitiello, professor no Instituto e coordenador do projeto Cyberlegs conta
que o sistema deve saber automaticamente o que o usuário pretende fazer. E por isso se
faz necessário o desenvolvimento da parte cognitiva dos robôs.
Foi
neste instituto que parte da perna biónica foi desenhada. Os dois motores, no
tornozelo e no joelho, antecipam os movimentos do amputado, graças a sensores
estrategicamente colocados para monitorizar todos os passos.
Além de ajudar os amputados, a tecnologia pode ser aplicada a uma prótese
de braço, ou a uma mão biónica, o que vai permitir a pessoas tetraplégicas
apanharem objetos.
Se os resultados das pesquisas forem bons, os dois robôs vão estar no
mercado nos próximos anos. No entanto em Florença, a fase de testes continua.
Por: Xisto Fernando e Laurinda Matsinhe
Parabéns!
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