Tecnologia e
ciência
Investigadores
testam próteses e esqueletos externos inteligentes que podem mudar a vida das pessoas amputadas
A maioria dos
amputados transfemorais usam próteses que exigem um esforço muito grande. Para
corrigir isso, um exosqueleto (esqueleto externo) esta ser testado no
laboratório Marelab, na Itália.
O equipamneto, com tecnologia de ponta, possibilita aos investigadores medirem o esforço físico e cognitivo que os pacientes fazem ao andar e assim dar-lhe energia suficiente para não se cansarem tanto.
O equipamneto, com tecnologia de ponta, possibilita aos investigadores medirem o esforço físico e cognitivo que os pacientes fazem ao andar e assim dar-lhe energia suficiente para não se cansarem tanto.
O coordenador clínico do laboratório Marelab, Raffaele, Molino Lova, explica que os
pacientes amputados pela parte debaixo da perna, gastam muito mais energia para
andar do que as outras pessoas.
"A perna
robótica que está sendo desenvolvida vem com um mecanismo de arnês (uma espécie
de cinto de segurança) que em apenas 0,3 segundos identifica e corrige a perda
de equilíbrio, acionado na fase de testes, por um mecanismo que simula a queda", explicou.
No
Instituto de Biorobótica, em Pontedera, os investigadores cruzam várias áreas
de conhecimento, uns estudam os parâmetros do andar, outros transferem-nos para
os robôs.
Foi neste
instituto que parte da perna biónica foi desenhada. A perna biónica conta com dois motores, no
tornozelo e no joelho, que antecipam os movimentos do amputado, graças a sensores
estrategicamente instalados para monitorizar todos os passos.
"Estão
nas duas solas, um colocado na prótese e outro na perna saudável. Depois temos
sete unidades de medidas de inércia. Toda a informação é recolhida, armazenada
e processada dentro da prótese. Portanto, estamos sempre a medir o que as
pernas estão a fazer, por onde andam, como se movem. Com base nesta informação,
comparamos ao modelo e sabemos se o utilizador está a andar, se vai pelas
escadas, ou se se quer levantar, por exemplo", explica o investigador e
engenheiro mecânico Joost Geeroms.
Para além de
ajudar os amputados, esta tecnologia pode ser aplicada a uma prótese de braço,
ou a uma mão biónica, o que vai permitir a pessoas tetraplégicas apanhar
objectos.
Nicola Vitiello,
director do Instituto de Biorobótica acrescenta que a tecnologia que estão a
desenvolver pode ser usada em outras áreas, em outro tipo de pacientes, no
campo da saúde, ou na indústria, ao ajudar os trabalhadores a aliviar o excesso
de fadiga ou em aplicações em geral.
Por Ana
Mangana e Filomena Bande
Parabéns!
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