Pesquisadores criam inovanções para a melhoria da vida humana

Próteses inteligentes 
Cientistas procuram inovar a tecnologia das pernas robóticas em Itália para minimizar esforços dos amputados.  

Tecnologia avançada vai mudar a forma como as proteses funcionam para amputados (Foto: Divulgação

Os cientistas do Institto de Biorobótica, em Pontedera na Itália, desenvolvem um mecanismo para minimizar o esforço de pessoas amputadas na perna (transfemorais). O modelo visa activar a pélvis e dar energia suficiente para não se cansarem tanto ao andar.

Para além disso, o mecanismo de arnês (equipamento que prende o tronco e a cintura) para este exosqueleto (armadura externa) vai identificar e corrigir em 0,3 segundos a perda de equilíbrio, acionado por este mecanismo que simula a queda.

Para o investigador e engenheiro mecânico Joost Geeroms, os sensores estão nas duas solas, um colocado na prótese e outro na perna saudável. “Depois temos sete unidades de medidas de inércia. Toda a informação é recolhida, armazenada e processada dentro da prótese. Portanto, estamos sempre a medir o que as pernas estão a fazer, por onde andam, como se movem. Com base nesta informação, comparamos ao modelo e sabemos se o utilizador está a andar, se vai pelas escadas, ou se se quer levantar”, explica.

Exemplo prático
Daniele Bellini perdeu uma perna há 15 anos num acidente. Hoje faz parte de um projecto de voluntário europeu que procura tornar a vida mais fácil a amputados como ele. Após duas sessões com uma perna robótica, já consegue subir escadas, passo a passo.
Segundo ele Com a prótese que costuma usar isto não é possível.  Ele tem que parar a cada passo, porque no joelho existe um amortecedor. E quando desce as escadas, ele absorve o impacto, mas não dá o impulso necessário para subir o próximo degrau.
Foi no Instituto de Biorobótica   que parte da perna biónica foi desenhada. Os dois motores, no tornozelo e no joelho, antecipam os movimentos do amputado, graças a sensores estrategicamente colocados para monitorizar todos os passos. Para além de ajudar os amputados, esta tecnologia pode ser aplicada a uma prótese de braço, ou a uma mão biónica, o que vai permitir a pessoas tetraplégicas apanhar objectos.

Por: Helena de Oliveira e Nyara Randasse



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