Pesquisa reduz o grau de incertezas sobre estado de inconsciência

Imagem das áreas do cérebro (Divulgação)

Saúde
Os cientistas buscam responder questões sobre a existência de estado de consciência  para saber como melhorar a vida de pacientes vítimas de aneurismas.

Os neurocientistas do projeto Europeu  Luminuos usam ferramentas tecnológicas de ponta com objetivo de identificar o grau de reatividade  do cérebro e fazer com que seja mais fácil para os pacientes recuperarem a memória e a tenção.

Para desenvolver essa  pesquisa sobre ciências cognitivas (ciência que estuda a mente e o funcionamento do cérebro) usam sinais eletromagnéticos que são enviados a cada 20 minutos para  o cérebro. Dessa forma os investigadores procuram simular a plasticidade do cérebro para ajudar os pacientes a recuperarem algum estado de consciência.

Em outras palavras, os investigadores pretendem  ajudar os neurônios a se comunicar entre eles de foma mais eficientes. Se por exemplo, for estimulado o córtex (região externa do cérebro) onde se concentram as funções cognitivas superiores, a memória e atenção são estimuladas e ativadas.

O Engenheiro Biomédico David Soria explica que os pacientes inconscientes passam por intensos períodos de observação e dependendo de como é aplicada a estimulação o grau de consciência que recuperam pode variar. Por isso eles testam vários métodos de estimulação diferentes.

Os cientistas trabalham ainda na precisão dos sinais electromagnéticos para chegar a certas regiões do cérebro de forma eficaz. Para isso eles pretendem aumentar a quantidade de eletrodos usados na estimulação elétrica por meio de um capacete projetado especialmente para os experimentos.

De acordo com os resultados atuais do trabalho a metade dos participantes têm mostrado alguns sinais de melhoria o que garante a continuidade da investigação.

Por Diana Luis e Yolanda Da Cruz

Acompanhe um vídeo sobre Aneurisma.

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